domingo, 30 de janeiro de 2011

RAIZ de KUZU


Aquilo a que vulgarmente chamamos KUZU, é o amido da raiz da planta "Pueraria Lobata" originária do sul da América e de alguns lugares mais altos do Japão.
Utilizado de uma forma geral na culinária, para espessar sopas e molhos e também em sobremesas, esta raiz é sobretudo reconhecida no Oriente, pelas suas propriedades terapêuticas, particularmente nas afecções do aparelho digestivo.
Com uma concentração razoável de flavonóides, eles vão actuar ao nível da circulação, podendo exercer acção antioxidante permitindo não só uma melhor fluidez do sangue, como também uma inibição na contractibilidade dos músculos dos tecidos lisos permitindo assim uma melhor absorção dos alimentos. Assim atribuem-se-lhe as propriedades de recuperador de debilidade orgânica, e de fortalecer as defesas.
Ao nível dos intestinos, como tem a capacidade de promover a absorção dos alimentos, regenera as debilidades provocadas pela diarreia, colites, cólon irritável, doença de crohn e doença celíaca.
Fortalece as mucosas digestivas, acalma as perturbações do estômago e do intestino, já que tem um efeito alcalinizante.
Ajuda por isso, na cicatrização das úlceras do estômago e do duodeno.
Poderemos dizer que o Kuzu dá vigor quando a debilidade se instala, porque este efeito reparador, vai seguramente, eliminar os sintomas de fadiga.


Como utilizar o Kuzu, de uma forma terapeutica:

Dissolver uma colher de chá de pó de Kuzu num pouco de água fria vertida numa chávena. Encher o resto da chávena, com mais água fria e levar ao lume a levantar fervura, mexendo sempre, até ficar um creme transparente.
Beber morno.

Poderá ainda antes de desligar o lume, juntar uma pitadinha de sal, um pouquinho de shoyu e 1/2 ameixa umeboshi. (poderá assim reforçar o seu efeito anti-inflamatório).



ameixa umeboshi.......ela tem um efeito acido/alcalino muito benéfico ao nosso equilibrio orgânico
sendo também um verdadeiro estimulante do apetite. Basta uma por dia para se sentirem os seus benefícios.( Não recomendadas a Hipertensos pelo seu teor de cloreto de sódio).


maria



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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Creme de Maçã com Kuzu



Ingredientes

- 1 Kg de maçãs
- sal
- 1 colher de sobremesa Kuzu
- 1 pau de canela
- 1 casca de limão

Confecção

Lave e corte as maçãs, passe-as durante uns minutos em água e sal. Cozinhe as maçãs num tacho bem tapado sem água, com uma pitada de sal, casca de limão e pau de canela, durante 20 a 30 minutos. Dilua o Kuzu numa chávena de café de água e adicione às maçãs, deixe cozinhar mais 5 minutos. Retire a casca de limão e o pau de canela, reduza a puré e sirva com canela em pó.

Nota: este creme também pode ser feito com pêra ou maçã reineta.



Receita retirada do livro "Cozinhar com a Natália", de Natália Rodrigues

Kuzu - fotografia do produto à venda na Gião Natura




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O Nosso Corpo, esse incrível milagre da Natureza



"... Se parássemos um pouco para apreciar o nosso corpo, como se ele fosse uma réplica do próprio universo, como se fosse o nosso próprio planeta, como se fosse um incrível milagre da natureza, concebido para nos conduzir neste lugar, ao longo da nossa existência e não como uma simples máquina, talvez a nossa atitude fosse diferente. Talvez não agíssemos tão mecânicamente.
É curioso observar como somos hábeis a aprender outros idiomas, ou a identificar avarias só pelos sons do nosso carro. Somos capazes de aprender e dominar inúmeras situações, capazes de tantos feitos heróicos e, no entanto, continuamos a conseguir passar uma vida sem perceber a linguagem do nosso corpo, sem saber identificar os sinais que ele emite."




Excerto retirado da introdução do livro "Cozinhar com a Natália", de Natália Rodrigues (Editora Ariana)







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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Livre Arbítrio





Havia um viúvo que morava com as suas duas filhas. Curiosas e inteligentes, as meninas faziam sempre muitas perguntas. Um dia mandou as meninas passar férias com um sábio que morava no alto de uma colina. Impacientes com o sábio, que respondia sempre a todas as perguntas, resolveram pregar-lhe uma partida.

Então, uma delas apareceu com uma
borboleta e disse:

- Vou esconder esta borboleta nas minhas mãos e perguntar ao sábio se ela está viva ou morta. Se ele disser que está morta, abro as minhas mãos e deixo-a voar. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim qualquer resposta que ele nos der estará errada!

As duas meninas foram, então, ao encontro do sábio, que estava a meditar.


- Tenho aqui uma borboleta. Diga-me sábio, ela está viva ou morta?

Calmamente o sábio sorriu e respondeu:

- Depende de ti. Ela está nas tuas mãos...


E acrescentou:

-Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro. Ela está
nas nossas mãos, como a borboleta. Cabe a nós escolher o que
fazer com ela.




História Tradicional de autor desconhecido



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